Ela o fita com comiseração.
Já tentou ajuda-lo, mas foi em vão.
De forma laboriosa, labutou para
Trazê-lo a esse mundo, mas é inútil,
Seu coração distante, é singular.
Ele, a olhar a chuva,
Acompanha uma folha de abacateiro,
Que segue valeta abaixo,
Pensativo, deixa claro, gostaria de ser como ela,
Que veleja sem rumo.
Ambos se amam, e sabem disso,
Embora se entendam bem,
Ela não compreende, não entende,
Seu jeito de ser, assim,
Tão triste contente.
O dia passa, a chuva vai,
É inverno lá fora,
E tão bom, tão quente, aqui dentro,
Enquanto o silêncio é quebrado
Por gemidos de amor.
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Um comentário:
delíííciaaa
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