DESABAFO DE UM ASSASSINO

Minha mente atroz não permitirá
Que tirem minha máscara.
Com minha espada lutarei, pelo nada que tenho.
O mal que colhes hoje foi plantado por quem
Cultivou a dor alheia.
Fostes tu?
Sei lá, não interessa!
Já vais partir e não tenho nada a perder
Com cada morte que me acorre,
Um pouco de mim desperta,
Indiferente,
Não que eu morresse,
Tampouco vivesse, não, não!
Eu divago,
Eu vago!
Só, sempre só!

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